CIRCUITO UNIVERSITÁRIO DA BIENAL INTERNACIONAL DE CURITIBA CUBIC 3
05.10.2017 – 30.11.2017
Museu Municipal de Arte de Curitiba (PR)
Curadoria | Curator
Stephanie Dahn Batista, Isadora Mattiolli e Iuska Wolski
Artistas | Artists
Alexandre De Nadal, Ana Alice, Andressa Borba, Andressa Cantergiani, Anna Ortega Atmanand, Camila Proto, Coletivo Dois Ponti, Coletivo Planta Baja, Coletivo Vôo da Pomba, Estefânia Young, Fercho Marquéz, Gklimão, Guilherme Leon, Henrique Fagundes, Jaqueline Sampaio, Joana Burd + Laura Pujol, Lu Rabello, Malu Prem Nidhi, Mari Gil, Marta Montagnana, Mel Ferrari, Mulheres nos Acervos, Nítida Fotografia e Feminismo, Observatório Móvel, Pablo Paniagua, Renata Sampaio, Santiago Pooter, Sara de Abreu e Traplev
Obras exibidas | Exhibited works
Signos
2017
Instalação multimídia | Multimedia installation
fig. 1; 2; 3; 4; 5
Língua-mãe
2017
Instalação sonora interativa | Interactive sound installation
fig. 6; 7
Clipping
https://issuu.com/bienaldecuritiba/docs/catalogo_2017_-_volume_ii
Signos 2017 Instalação multimídia A instalação audiovisual “Signos” propõe um olhar semiótico acerca das construções sociais e como elas são dadas no contexto atual da mulher. O projeto pretende discutir as relações de significação entre palavra e imagem, questionando as simbologias atribuídas, veiculadas e reconhecidas pela sociedade. A instalação é composta por 1 projetor, uma câmera de vigilância, uma cadeira, uma pilha de jornais e uma urna de acrílico. Como a teórica Judith Butler discute, o gênero é uma construção social: são os regimes de visibilidade e representação que acabam moldando silenciosamente a identidade das mulheres na contemporaneidade. A instalação é resultado de um processo colaborativo entre mulheres de diversas idades e nacionalidades. Os vídeos enviados transformaram-se em uma faixa de áudio que se reproduz em loop junto à um video de mãos que rasgam um jornal frente às câmeras. No ambiente escuro, o espectador é convidado a participar e selecionar ele também suas palavras, dispondo-as na urna após a ação. Ao final da sala, uma pequena tela revela uma filmagem do ambiente em tempo real, problematizando novamente o olhar, a imagem e o corpo daqueles que agem. A instalação foi montada no Museu Municipal de Arte de Curitiba, dentro do Circuito Internacional Universitário da Bienal de Curitiba de 2017, e ganhador do prêmio de segundo lugar do mesmo. Também foi exposto na exposição coletiva "Sem Título n1", dos formandos em Artes Visuais da UFRGS de 2017, na Pinacoteca Barão de Santo Angelo, em Porto Alegre. | Signs 2017 Multimedia installation The multimedia installation “Signs” proposes a semiotic look at social constructions and how they are given in the current context of women. The project aims to discuss the relationships of meaning between words and images, questioning the symbols attributed, conveyed and recognized by society. The installation consists of 1 projector, a surveillance camera, a chair, a stack of newspapers and an acrylic urn. As theorist Judith Butler discusses, gender is a social construction: it is the regimes of visibility and representation that end up silently shaping the identity of women in contemporary times. The installation is the result of a collaborative process between women of different ages and nationalities. The videos sent were transformed into an audio track that plays on a loop alongside a video of hands tearing up a newspaper in front of the cameras. In the dark environment, the spectator is invited to participate and select their words, placing them in the urn after the action. At the end of the room, a small screen reveals footage of the environment in real time, once again problematizing the gaze, image and body of those who act. The installation was set up at the Curitiba Municipal Art Museum, within the 2017 Curitiba Biennial International University Circuit, and won the second place prize. It was also exhibited in the collective exhibition "Sem Título n1", by UFRGS Visual Arts graduates in 2017, at Pinacoteca Barão de Santo Angelo, in Porto Alegre.